sexta-feira, 12 de julho de 2013

Sobre captador da sua guitarra





Os captadores são praticamente o aspecto o mais importante da guitarra 
eletrônica. Além de utilizar captador para efetuar o tom de uma guitarra, o captador têm a maior influência sobre o som da sua guitarra. Eles podem ser ligados para interagir uns com os outros para criar uma variedade de  sons. Os captadores trabalhar transduzindo a vibração das cordas do metal em sinais elétricos (uma tensão AC geralmente entre 100 milivolts e 1 volt RMS). Existem vários captadores diferentes, mas o mais popular, de longe, são humbuckers passivos e bobinas individuais.Captadores de bobinas individuais são feitas com um ímã na base e uma bobina de fio que cabe no topo. A bobina é um fio que foi enrolado em torno dos seis terminais de metal ou parafusos que se estendem até o ímã, milhares de vezes. o ímã em combinação com a bobina de fio, descansando sob uma corda da guitarra metal, irá funcionar como um transdutor. A corda vibrante da guitarra vai mecher com o campo magnético gerado pelo ímã e induzem um sinal elétrico na bobina de fio. A sinal eléctrico pode então ser manipulado pelos controlos de tom de volume e de modo a moldar o tom. Os captadores também podem ser ligados uns aos outros para produzir tons diferentes. Isto acontece para fazer a orientação dos magnetos e a direção dos enrolamentos da bobina.




Aqui está a diferença da direção da polaridades. Como você pode ver, o single coil tem uma direção polaridade diferente de um humbucker. Uma única bobina tem seus pólos voltados para cima em direção às cordas ou longe deles. O humbucker tem seus pólos voltados para cada uma de suas bobinas. A razão para isto é porque os rolos necessita de ser uma polaridade Norte ou Sul. O single coil tem tanto o lado norte do ímã de frente para a bobina ou o lado sul do ímã. As bobinas humbuckers foram inteligentemente criada para ter uma bobina descansando sobre todo o extremo sul do ímã e a outra bobina sobre o extremo norte do ímã. Humbuckers são assim porque tendo as bobinas com polaridade oposta, assim como uma bobina sendo enrolada no sentido oposto anula a interferência electromagnética mas que duplica a amplitude do sinal de guitarra. 



Captadores single coil na Stratocaster padrão criado tem a bobina do meio com polaridade oposta, bem como enrolamentos invertidos. Isto é, pela mesma razão, como com os humbuckers. A bobina de é invertida a polaridade oposta causar o sinal de ambas as guitarras captadores para estar em fase um com o outro. Muitas vezes você vai ver que são captadores de guitarra reversa fio é inversão de polaridade abreviado para RPRW . Isso significa: Reverso Wound Polaridade Reversa, como você deve ter adivinhado.Em alguns Stratocasters antigas, o capitador méio não foi RWRP. Isso significava que o sinal da guitarra era realmente fora de fase. Quanto mais distantes os captadores são, mais diferença existe no sinal que eles recebam o que significa que captadores fora de fase com os outros que estão distantes será mais alto do que os captadores que estavam próximos uns dos outros, se estiver baixo o sinal é jogado para fora.

quinta-feira, 11 de julho de 2013

Madeira para guitarra

Madeira sua dencidade  peso  volume timbre



Qual madeira escolher ?

ALDER:
Cresce em Washington , Oregon e Norte da Califórnia. Utilizada também para substituir Birch e Cherry. Possui característica de freqüências média. É usada nos corpos de algumas guitarras, com cores sólidas, como Fender e G&L;

ASH:
Cresce nos Estados do Atlântico Sul e no Vale do Mississipi. Curiosidade: é muito utilizada para fabricação de tacos de baseball. Trabalha numa gama de freqüências de médias/graves. Também bastante usada em algumas guitarras Fender, G&L e em muitas guitarras japonesas;

BASSWOOD:
Também conhecido como Lindenwood, Limewood. Cresce na Europa e na região dos Grandes Lagos.

BIRCH:
Comum em Ohio e no Vale do Mississipi.

CEDRO:
Bastante abundante, o Cedro cresce desde o Oeste da Nova Escócia até a região de Dakota (do Sul e do Norte) e daí para o sul do hemisfério até a região do Golfo e da América do Sul. Trabalha com frequências médias/graves. Usadas na maioria das guitarras Tagima tanto com Marfim como Rosewood.
CEDRO ROSA:
Densidade: 0,46 g/cm³
Características: Madeira rosada, leve, fácil de trabalhar e perfumada, resistente a cupins, brocas e fungos apodrecedores. Em instrumentos musicais, é utilizada para corpo e braços de guitarras e baixos, tampos e braços de instrumentos acústicos em geral, fundo e lateral de violão, corpo de rabeca, congas, atabaques, pandeiros. É pouco compacta, ressonante de média granulação, timbre médio-grave, indicado como bom substituto do mogno.
Indicações: Guitarra: Corpo e braço / Baixo: Corpo / Violão: Fundo, Laterais, Tampo e Braço


MARFIM: 
Substitui o Maple na fabricação de braços. Caracteriza-se como um bom braço por trabalhar com frequências médias/graves. É mais usado em guitarras nacionais como Tagima. Essas guitarras, geralmente possuem corpo de Mogno, Marupá ou Cedro, com braço e escala de Marfim ou braço em Marfim e escala em Rosewood;

ROSEWOOD:
Muito usada nas escalas das guitarras. Existem a Indian Rosewood e a Brasilian Rosewood (mais conhecida como Jacarandá Baiano). É usada para braço colado, aparafusado e inteiriço;

EBONY:
Madeira encontrada na África; pesa em torno de 45 - 70 libras por pé cúbico. Também é utilizada em teclas de piano

MAPLE:
Também conhecida como "Hard Rock Maple", esta madeira cresce na Nova Inglaterra e nos estados em volta da região dos Grandes Lagos. Curiosidade: por sua resistência ela é utilizada na fabricação de pinos utilizados no jogo de boliche. Trabalha com freqüências agudas e com pouco sustain, proporciona bastante definição. Muito usada em braços e escalas e, pelo timbre quente, também em guitarras de rock. É encontrada em guitarras Epiphone e Gibson, algumas Ibanez e nos braços Fender;

OAK:
Cresce no Sul do Canadá e na parte nordeste dos Estados Unidos.

ROSEWOOD BRASILEIRO:
Cresce nas Florestas do Brasil e sua exportação é ilegal.

MARUP´S:
Densidade: 0,44 g/cm³
Características Gerais: Madeira de baixa granulação, clara leve e ressonante, baixa densidade, sem veios, timbre bem articulado com agudos e graves bem balanceados, e também possui uma ótima velocidade do som. É indicada para corpos de guitarra, especialmente strato que pode ter um timbre e peso de uma guitarra vintade (Tagima utiliza, bem como diversos luthiers). Também é utilizada em tampos de violão.
Indicações: Guitarra: Corpo / Baixo: Corpo / Violão: Tampo


CEREIJEIRA:
Densidade: 0,60 g/cm³Características: Madeira moderadamente pesada e repleta de poros. Por conta destes poros, o acabamentoé um pouco mais complicado. Seu timbre é interessante, com agudos melodiosos e graves de sobra. É indicada para os modelos stratocaster e telecaster.
Indicações: Guitarra: Corpo e braço / Baixo: Corpo / Violão: Fundo e Laterais

Freijó verdadeiro:
Densidade: 0,58 g/cm³
Características: Madeira moderadamente pesada, de cor castanho-claro-amarelado apresenta desenho característico, média granulação, um pouco mais densa que o cedro, tem brilho e é boa de trabalhar. É bastante utilizada por luthiers do Brasi,. possui um bom timbre médio e médio-grave. Segundo a Revista Guitar Player, é utilizada como substituta do ash, por possuir um timbre similar. Em violões, sua sonoridade e características físicas são similares as dos abetos mais densos, e possui um brilho muito bonito.
Indicações: Guitarra: Corpo e braço / Baixo: Corpo / Violão: Fundo, Laterais, Tampo e Braço


PAU-FERRO:
Nome estrangeiro: morado/ bolivian rosewood
Densidade: 0,88 g/cm³
Características: Esta madeira tem um aspecto parecido com o do Jacarandá Indiano. Madeira dura e resistente, possui desenhos e coloração variados. Usada geralmente para fundos e laterais e escalas, ficou mais conhecida pelo uso em laminados como folha decorativa. Produz instrumentos de boa sonoridade, com um timbre mais brilhante que o jacarandá, com excelente sustain e bom acambamento.
Indicações: Guitarra: braço e escala/ Baixo: braço e escala/ Violão: fundo, laterais e cavalete


MOGNO:
Densidade: 0,63 g/cm³
Características: Madeira muito usada no mundo da música. É moderadamente pesada, com densidade média, boa granulação, muito estável e timbre que favorece o médio-grave. É boa de se trabalhar e o seu aspecto é avermelhado e muito bonito.
Indicações: Guitarra: Corpo e braço / Baixo: Corpo e braço / Violão: Fundo/ Laterais/ Braço



GRAPIA:
Nome estrangeiro: Brazilian Gold Wood
Densidade: 0,91 g/cm³
Características: Madeira pesada, alburno bege, diferenciado do cerne amarelado até castanho claro rosado, a cor tende a escurecer com o tempo, tornado a madeira de coloração castanho.
Indicações: Guitarra: braço e escala/ Baixo: braço e escala/ Violão: fundo, laterais e cavalete


ROXINHO:
Roxinho (ou pau roxo pros mais boyolinhas) eh excelente pra escalas. A madeira eh roxa no inicio mas se nao for envernizada vai oxidando e fica escura igual ebano. Freijoh, pau-ferro, tem tanta maderia bacana.

segunda-feira, 1 de julho de 2013

Potenciômetro importante


Todo componente eletrônico tem uma margem de erro de 5% ou 10% pra mais ou menos. Isso está dentro do tolerável em se tratando de potenciômetro pra guitarra e potenciômetro é assunto que rende polêmica.




Precisei trocar o potenciômetro de volume da minha Fender (250K tipo A). Por mera curiosidade eu resolvi pegar um multímetro pra conferir a resistência de todos os pots "genéricos xing-ling" e tb os da CTS (os mesmos usados pela Fender e Gibson) que eu tenho aqui na minha gaveta.
Resultado : dentre os xing-ling (eram uns 20) o único que estava fora da tolerância era um com 200K. Todos os outros tinham entre 230 e 250K.
Tenho aqui uns 15 pots CTS de 250K. Tinha um com 130K, um com 310K e os outros variavam bastante entre 210 e 260K. Lembrando que os CTS possuem muito mais resistência a várias soldas, mas além de caríssimos, são muito duros de girar.
Achei isso absurdo. Chega um cliente aqui pra trocar captadores e às vezes acaba trocando os pots. Suponha que coloque sem querer uma porcaria dessas de 130K na guitarra e isso faz uma diferença muito grande num instrumento. Se eu colocar um pot de 130K no volume de uma strato ele vai ter um buraco no som. O cliente sai por aí dizendo que os captadores não prestam ou que meu trabalho foi ruim.
Agora vai virar procedimento padrão por aqui: todos os pots serão conferidos e os que tenham um desvio muito grande vão ser separados e usados somente em casos muito específicos. Às vezes uma stratocaster pode ser muito aguda e usar aquele pot de 200k no tone pode ser uma solução.